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Após a posse dos 94 deputados estaduais eleitos em 2022, a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) definiu nesta quarta-feira (15) o novo presidente da Casa para o biênio 2023-2024. O escolhido foi André do Prado (PL), que integra a base de apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Do Prado é do mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e recebeu 89 votos dos 94 possíveis contra o único concorrente, Carlos Giannazi, do PSOL, que teve apenas votos de integrantes de seu partido.
O PT, que faz oposição a Tarcísio, orientou sua bancada a votar no candidato do governador. Entre os votos a favor está o do ex-senador Eduardo Suplicy.
Em entrevista coletiva, André do Prado foi questionado se é bolsonarista e disse que a vinda de Jair Bolsonaro ao PL tornou o partido o maior do Brasil, mas afirmou que seu trabalho não é na pauta de costumes, mas “na ponta”.
Sobre a privatização da Sabesp, o novo presidente da Alesp disse que a avaliação será feita primeiro pelo Executivo.
E acerca dos problemas de cunho comportamental da última Legislatura, afirmou que o regimento será respeitado. “Vou ser um presidente próximo de cada deputado. Quero fortalecer o mandato de cada um.”
O deputado Teonilio Barba (PT) foi eleito para o cargo de primeiro-secretário e Rogério Nogueira (PSDB), para o de segundo-secretário.
Juntos, os nove cargos da Mesa Diretora somam 151 cargos de confiança, 70 deles para a Primeira Secretaria, que ficou com o PT. Os custos de todos os cargos da Mesa custam R$ 2,1 milhões por mês.
Mesa Diretora da Alesp até março de 2025:
Com a nova composição de forças, o governador espera formar maioria para aprovar os projetos que quer levar adiante ainda nos primeiros anos da gestão, como privatizações, entre elas a da Sabesp, companhia de saneamento do Estado.
O PT diz que, apesar do acordo para ter representatividade na Mesa Diretora, irá ser oposição “dura’ ao atual governador. O partido é contra a vendas de empresas estatais.
Ainda assim, Tarcísio conta também com as bancadas do PSD, partido do vice Felicio Ramuth, além de MDB, União Brasil, PSDB, Progressistas, Podemos e PSC.
Com as informações do G1