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Filme “Tolkien” rememora história de vida do criador de O Hobbit e Senhor dos Anéis

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Recuando no passado até onde se pode, a cinebiografia de J. R. R. Tolkien, interpretado por Nicholas Hoult, acompanha a sua jornada desde a infância. O escritor e poeta ficou muito conhecido pela criação dos clássicos “O Hobbit” e “Senhor dos Anéis” e, agora, emociona com sua trajetória nas telonas.

A direção de Dome Karukoski decidiu centrar boa parte do filme na juventude de Tolkien. Neste grande ato, o jovem perde sua mãe, encontra amizades leais e o amor. É já na juventude, também, que começa seu mergulho profundo pelas inspirações artísticas.

Quando Ronald conhece Edith Bratt, interpretada por Lily Collins, e constrói sua própria sociedade de literatura, formada por Robert Gilson, Geoffrey Smith e Christopher Wiseman ,ele encara dois desafios importantes. Por um lado, Edith traz o amor e as dificuldades das relações; por outro, a lealdade que recebe dos amigos intensificam o sonho de poder mudar o mundo através da arte.

O ápice do filme acontece quando a Primeira Guerra Mundial culmina na Europa, em 1914. O escritor inglês se percebe no meio do caos, ao ver os sonhos dos integrantes da sua sociedade literária – e que também eram seus melhores amigos – serem brutalmente destruídos pela Guerra.

É realmente incrível notar, no filme, como o diretor conseguiu criar um cenário em que o público se vê na imaginação de Tolkien. Um momento muito interessante é quando, em meio ao cenário de guerra sangrenta e desesperadora, Tolkien se vê doente e ciente da morte de seus amigos.
Nessa cena, as fantasias do escritor vão se intensificando até que ganham forma reais. É neste momento que vemos indícios dos conflitos presentes em O Senhor dos Anéis e percebemos com a mente de Tolkien funciona.

Apesar de parte do filme acontecer em um cenário de guerra, a fotografia foi elaborada de um jeito leve e o filme é muito emocionante. Esta cinebiografia exalta perfeitamente os sentimentos pessoais de Tolkien, a sua proximidade com as pessoas que amava, seus momentos intensos de criatividade e, por fim, o maior enigma desta trama: “Num buraco no chão vivia um”… Bom, não vamos contar! Vale a pena assistir o filme para conferir!

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