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Suspeito de ajudar a planejar massacre em escola é preso em Suzano

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A Polícia de São Paulo prendeu na manhã desta terça-feira (19) um terceiro adolescente possivelmente ligado ao massacre no colégio Raul Brasil, em Suzano, região da grande São Paulo. Segundo as investigações, o suspeito de 17 anos teria ajudado a planejar o massacre, que terminou com 10 mortos.

O menor de idade foi apreendido em casa. Ele já havia sido identificado pelas autoridades na semana passada e chegou, inclusive, a se apresentar à Justiça, negando o envolvimento com o crime. Por isso, foi liberado na ocasião.

Agora, a decisão da juíza que determinou a apreensão do menor prevê que ele fique à disposição da Justiça pelos próximos 45 dias. Há a possibilidade desse prazo se estender, dependendo de avaliações psicológicas, laudos e do que o depoimento dele revelar às autoridades.

As investigações analisaram os celulares dos dois autores do massacre, um de 17 e outro de 25 anos, e também do menor apreendido. Segundo as autoridades, é claro o planejamento dos três com relação ao ataque. A polícia ainda analisou anotações e fez buscas na casa do suspeito apreendido nesta terça.

No último dia 13, um menor de idade e um rapaz de 25 anos invadiram a escola Raul Brasil na parte da manhã e mataram nove pessoas, entre alunos e funcionários da escola. Antes de chegarem ao local, um deles já havia matado o próprio tio na loja em que trabalhava. Armados com um revólver calibre 38, uma besta – que é uma arma que atira flechas – além de machadinhas e facas a dupla ainda feriu outras 10 pessoas. Três vitimas ainda continuam internadas. Após o crime, um dos autores matou o outro e cometeu suicídio na sequência.

As atividades na escola Raul Brasil retornaram nesta segunda-feira (18), após a determinação de três dias de luto. Os alunos, pais e funcionários estão participando de atividades de acolhimento, com auxílio de equipes de psicólogos da prefeitura de Suzano, da secretaria Estadual de Educação e de outras instituições.

Na sexta-feira após o crime, o governador João Dória anunciou a criação de uma comissão para indenizar as famílias das vítimas. O valor deve ficar por volta de R$ 100 mil por família.

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