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Caso Richthofen: Cristian Cravinhos pede à Justiça progressão ao regime semiaberto

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A Justiça determinou que Cristian Cravinhos, condenado pelo assassinato do casal von Richthofen, seja submetido a um exame criminológico antes da análise do pedido de progressão ao regime semiaberto feito pela defesa dele.

Cristian foi condenado a foi condenado a 38 anos de prisão e chegou a sair da cadeia em 2017 para cumprir a pena em regime aberto, mas foi preso novamente depois de se envolver em uma confusão e tentar subornar policiais. O detento cumpre pena na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2 de Tremembé.

O exame criminológico foi solicitado pela juíza Sueli Zeraick, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, no dia 18 de outubro. O exame vai avaliar se ele ainda apresenta riscos para a sociedade, seus traços de personalidade e se há arrependimento pelo crime que cumpre pena.

O exame criminológico é diferente do teste de Rorschach, popularmente conhecido como o teste do borrão de tinta, a que Suzane foi submetida antes da progressão de pena.

O sistema prisional tem 40 dias para submeter Cristian ao exame, que é feito por um especialista indicado pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Ainda não há data definida para que o teste aconteça.

Caso tenha o pedido atendido, Cristian vai poder progredir novamente ao regime semiaberto, em que pode ter cinco saídas da prisão anualmente.

Progressão

Condenado a 38 anos de prisão, Cristian chegou a cumprir parte da pena no regime aberto – quando a Justiça permite que o restante da pena seja cumprido fora da prisão, mas com acompanhamentos. Mas perdeu o benefício em 2017, meses depois de sair, quando foi preso após se envolver em uma confusão em um bar em Sorocaba.

Na época, PMs que atenderam a ocorrência declararam que o réu chegou a oferecer dinheiro para não ser preso e não perder o benefício. Ele foi condenado pela tentativa de suborno e com isso voltou ao regime fechado.

No último mês, a defesa de Cristian pediu a contagem dos dias de remissão de pena por trabalho e conseguiu na Justiça a redução em 149 dias na pena total de 41 anos e 10 meses por trabalhos prestados na prisão.

Segundo o g1 apurou, de 14 de abril de 2018 a 31 de março de 2021, ele trabalhou 447 dias na unidade. Com isso, a defesa entrou com o pedido, que leva em conta a diminuição de um dia na sentença a cada três trabalhados. Cravinhos cumpre pena desde 8 de novembro de 2002.

Além disso, segundo os registros, de 2006 a 2021 ele participou de atividades na penitenciária. Entre elas estão o apoio na faxina, manutenção, jardinagem, manuseio de estabulo, na copa, costureiro, ajudante geral e oficina de reforma de carteiras escolares.

Com isso, ele também passou a ser apto para o regime semiaberto, que agora aguarda o teste para a análise da Justiça.

fonte: G1

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