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Venom decepciona com trama de “Sessão da Tarde” e efeitos especiais pouco elaborados

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Após acordo com a Marvel Studios, a produtora cinematográfica Sony Entertainment foi proibida de utilizar a imagem do Homem-Aranha, e até mesmo a logo do herói em novas produções. Isso não impediu a produtora de criar o próprio universo Marvel em seus filmes.

O primeiro deles é Venom, que estreia nesta semana nos cinemas. Para quem não conhece, o Venom é um dos arqui-inimigos mais clássicos de Peter Parker nas HQs. É uma espécie de gosma extraterrestre que fica mais forte quando se funde a um ser humano.

Neste filme, o diretor Ruben Fleischer traz a história de como tudo começou. Eddie Brock é um repórter, interpretado por Tom Hardy, que tem a carreira marcada por tentar trazer à tona denúncias de pessoas e empresas que fazem coisas erradas.

É numa dessas denúncias que ele descobre que uma empresa que fabrica foguetes e envia astronautas para o espaço, faz experimentos com seres humanos e simbiontes, que são vida alienígena.

Ele vê nos laboratórios que homens e mulheres têm morrido por conta desses experimentos, e na tentativa de salvá-los, ele acaba sendo invadido por um simbionte. O problema é que Venom não é o único alienígena gosmento na Terra, e todos eles, quando sentem fome, comem seres humanos.

O enredo não é nada atrativo porque é apenas “mais do mesmo”. Aqueles filmes que podem ser encontrados diariamente na ‘Sessão da Tarde’. Os fãs das histórias em quadrinhos da Marvel podem ficar decepcionados com o tipo de conteúdo apresentado. Definitivamente: o filme é dedicado ao público adolescente. A classificação indicativa é 13 anos, e pode ser que agrade apenas essa galera.

Os efeitos especiais são pouco elaborados e remetem a uma falta de produção. A figura de Venom como vilão não causa medo ou incômodo. Talvez para um público mais infantil causasse mais espanto. Mas mesmo assim, em alguns momentos, ele chega a ser patético.

Por fim, o filme força algumas piadas tentando arrancar algum sorriso do espectador, mas tudo o que consegue são risadas de deboche pela dificuldade que é de encontrar algo de bom na narrativa.

Se você quer conferir com os próprios olhos, procure um cinema e assista Venom.

Para esta semana também tem estreia de comédia romântica. O filme Juliet, Nua e Crua conta a história de Annie, que está presa em relacionamento de muitos anos com Duncan – grande fã de um roqueiro. Ele idolatra tanto o músico que acaba dedicando mais tempo e amor ao ídolo do que a própria namorada, com quem já divide a vida e um apartamento. Com a publicação de um comentário negativo sobre o novo álbum do cantor, o ídolo do namorado entra em contato com Annie e eles começam uma nova amizade.

Na Netflix, após o sucesso de La Casa de Papel, uma nova série espanhola vem à tona. Elite conta a história de três adolescentes que são transferidos de um colégio público para um particular. No elenco, estão María Pedraza, Jaime Lorene e Miguel Herrán, também de La Casa de Papel.

Reportagem, Sara Rodrigues

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