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Meninas de 7 e 10 anos denunciam abusos sexuais de tio em Araçariguama

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Duas primas, uma de 7 e outra de 10 anos, foram abusadas sexualmente pelo próprio tio em Araçariguama, interior de São Paulo. Os crimes só foram interrompidos pois a mais nova contou à vizinha sobre o crime. A prisão preventiva de João Batista da Costa, de 53 anos, foi pedida pela polícia. Ele nega os abusos.

De acordo com as crianças, o tio usava doces para atraí-las e morava no mesmo quintal com a família. Como padrão, já que vários casos de abusos são cometidos por pessoas do próprio convívio ? 72% dos casos ocorrem na casa da vítima ou do agressor por parentes ou pessoas próximas ?, a mãe da menina de 7 anos não acreditou no fato.

O agressor agia quando a ex-companheira saía para trabalhar. A mulher nunca desconfiou e acreditava que os doces eram comprados para agradá-la.

A mãe da outra vítima, de 10 anos, não quis se identificar, mas afirmou que sempre conversou com a filha sobre os cuidados que deveria tomar. No entanto, a mulher diz ter certeza de que as ameaças feitas pelo tio impediram a menina de falar sobre os abusos.

O perito forense Cleiton Sá, que trabalha no Núcleo de Apoio à Vítima de Violência Sexual se surpreendeu com o caso, sobretudo pela ação da criança de 7 anos. A menina afirmou a ele que “tio, eu estou mais leve, porque eu tirei ele de perto da minha família, porque ele poderia fazer isso com as minhas outras primas”.

De acordo com a psicóloga Adriana Severene, os pais devem ficar atentos aos sinais dados pelas crianças, como mudanças no sono e na alimentação, além de proteção excessiva a irmãos menores, caso tenha. Agressividade também é outro indicativo.

Os pais, com medo de aceitar que os filhos estão sendo abusados, tendem a negar, acusando uma suposta rebeldia da criança ou “que está acontecendo alguma coisa na escola, e não vê que está acontecendo dentro de casa”. A psicóloga acrescenta que, caso o autor desse tipo de crime não seja preso, o padrão de comportamento se repetirá.

O acusado se apresentou à polícia, junto com um advogado. João Batista da Costa foi indiciado, além do pedido de prisão preventiva. Caso seja condenado, a pena prevista para estupro de vulnerável é de 15 anos ? 30 no caso do suspeito, pelos dois estupros.

As denúncias de casos de abusos devem ser feitas pelo Disque Direitos Humanos, no número 100.

com as informações do SBT

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