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Um dia após o governo de São Paulo ter anunciado o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes abertos, muitas pessoas já circulavam sem o equipamento na Avenida Paulista, centro da capital paulista. Os que estavam sem máscaras não eram, porém, a maioria. Muitos dos que ainda usavam a proteção diziam se sentir mais protegidos com ela.
Nesta quarta-feira (9), deixou de exigido, em todo o estado de São Paulo, o uso de máscara em ruas, praças, parques, pátios de escolas, estádios de futebol, centros abertos de eventos e autódromos. Em lugares fechados, como salas de aula, lojas, transporte público, cinemas, teatros, hospitais, escritórios, shopping centers e prédios públicos, o uso da proteção facial continua obrigatório.
No entanto, o comitê científico de São Paulo mantém a recomendação de uso da proteção facial principalmente em situações em que haja aglomeração de pessoas, como shows ao ar livre e estádios de futebol. Isso vale também para que pessoas com mais risco de contrair covid-19 continuem usando o equipamento.
Pessoas com sintomas gripais devem continuar usando a máscara em qualquer situação e em qualquer lugar, assim como as que foram vacinadas, as imunodeprimidos e com doenças crônicas, disse o coordenador executivo do Centro de Contingência, Paulo Gabbardo, em entrevista coletiva nesta quarta-feira. “E, por último, em ambientes abertos, mas com grandes aglomerações, recomenda-se que as pessoas se protejam, principalmente as de maior risco, usando máscara”, acrescentou Gabbardo.
A reportagem da Agência Brasil circulou hoje pela Paulista, principal avenida da capital, e pelo Parque Trianon, onde algumas pessoas já caminhavam sem o equipamento de proteção. Foi o caso de Celi Santos, de 58 anos, que estava sem máscara, sentada em um dos bancos do Trianon. No entanto, ao falar com a reportagem, ela colocou o equipamento para proteger a boca e o nariz. “Dependendo da área, como aqui nesse parque, acho que sim [vou deixar de usar a máscara]. É um lugar bem aberto, bem ventilado”, disse Ceci, que já tomou as três doses de vacina contra covid-19.
Bárbara Gonçalves, de 19 anos, preferiu circular pelo parque protegendo o nariz e a boca. “Quando estou sozinha, eu tiro a máscara, mas, quando estou com outras pessoas, não. Sinto que tenho mais segurança dessa forma”, disse a jovem.
Ela já tomou as três doses de vacina, mas continua adotando protocolos sanitários para se proteger da covid-19. “Procuro continuar me cuidando, mas como tomei todas as doses, inclusive a da Influenza, fico mais tranquila [ao circular].”